quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pesto de abobrinha

Ingredientes para 4 porções:
200g de abobrinha
10g de manjericão
30g de pinoli
10g de amêndoas
30g de parmesão
sal
azeite de oliva

Preparo:
Lave as abobrinhas e corte as pontas. Com a ajuda de um ralador, rale as abobrinhas em tiras bem fininhas.
Coloque a abobrinha ralada em uma peneira,e salgue um pouco para escorrer o excesso de liquido.
Nesse tempo, coloque no mixer, ou no liquidificador o manjericão, as amêndoas, os pinoles, o parmesão e um pouco de azeite.

Bata tudo na velocidade baixa, ou no pulsar, para não queimar o manjericão. Tempere com sal a gosto. Junte a abobrinha e adicione ao composto mais um fio de azeite e termine o pesto com uma ultima misturada.
Pronto! O pesto deverá ser cremoso e homogêneo.

Esta receita vai muito bem acompanhada de camarões salteados e uma pasta fresca.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Pesto alla Siciliana

O pesto alla siciliana é um ótimo molho para todos os tipos de massas, e sendo uma receita regional, existem inúmeras variantes que utilizam ingredientes diferentes. A receita proposta, é preparada com ricota e é um ótimo molho para massas rápidas seja pelos ingredientes frescos, seja porque o preparo é feito totalmente sem cozinhar.

INGREDIENTES:
500g de tomates frescos; 50g de pinoli ou nozes; 150g de ricota fresca; 1 maço gde de manjericão fresco; 100g de parmesão ralado;150ml de azeite extravirgem; 4 dentes de alho; sal e pimenta.

PREPARO:
Corte os tomates em 2 retirando a parte branca e as sementes. Coloque os tomates no liquidificador aos poucos e adicione o manjericão, os pinoles, o parmesão, o alho, a ricota e o óleo. Quando estiver cremoso, acerte o sal e acrescente a pimenta. Coloque em vidros tampados, e guarde na geladeira.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Dulce de Leche (Doce de leite caseiro)

Ingredientes:
3 litros de leite integral
600g de açúcar
3 colheres de sopa de vinagre de vinho branco

Preparo:
Leve o leite e o açúcar para ferver em uma panela grande. Reduza o fogo e acrescente o vinagre; isso fará separar o leite e o açúcar.
Deixe ferver por 3 h ou até que o liquido evapore, ficando um caramelo quase solido. Espere esfriar e sirva com sorvete de baunilha.

La Cucina di Anne Loureiro: Bolinho de batata e salmao

La Cucina di Anne Loureiro: Bolinho de batata e salmao: Ingredientes: 500g de batatas 250g de salmão defumado finamente picado Salsinha picadinha 3 cebolinhas picadinhas 1 colher de chá de...

Bolinho de batata e salmao


Ingredientes:
500g de batatas
250g de salmão defumado finamente picado
Salsinha picadinha
3 cebolinhas picadinhas
1 colher de chá de casca de limão ralada
1 ovo batido
115g de farinha de rosca
1 colher de sopa de endro picado
óleo de girassol, para refogar

PARA A MAIONESE DE ENDRO:
1 colher de sopa de mostarda Dijon
2 gemas
1 colher de chá de açúcar
suco de 1/2 limão
200ml de óleo de girassol
1 punhado de endro picado
sal e pimenta do reino

Para fazer a maionese de endro, processe a mostarda, as gemas, o açúcar e o suco de limão até ficar homogêneo. Sem desligar, adicione o óleo aos poucos até a maionese ficar espessa e cremosa. Junte o endro e tempere com sal e pimenta. Mantenha na geladeira até a hora de servir.
Cozinhe as batatas em água e sal por 5 min, então escorra, resfrie e rale-as em uma tigela. Misture a batata ralada, o salmão, a cebolinha, as raspas de limão e o ovo. Tempere a gosto com sal e pimenta. A parte, misture a farinha de rosca com o endro e a salsa. Faça seis bolinhos com a massa de batata e passe na farinha de rosca temperada. Aqueça o óleo e frite até estarem dourados. Sirva os bolinhos quentes, guarnecidos com agrião ou mostarda e um gomo de limão.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Delicioso Pesto alla Genovese

A imagem da Ligúria está ligada ao manjericão assim como ao mar. Seu micro-clima particular e o terreno ideal favorecem o crescimento de uma variedade de manjericão com perfume e gosto particularmente equilibrados. Não existe sequer uma família ligure, que não tenha um vasinho com uma planta de manjericão na varanda de casa e assim também faziam os comandantes genoveses em suas embarcações. A zona considerada ideal para o cultivo do manjericão de melhor qualidade, é aquela que vai de Genova Pra a Genova Pegli e se estende à oeste (ou ponente como dizem os locais) até Palmaro e ao leste (ou levante) até Coronata.
O “parque do manjericão” nasce da vontade da província de Genova de valorizar um recurso-simbolo da cidade, o molho pesto, junto com a necessidade de valorizar a região de Genova Pra, território onde o manjericão encontra de longa data as condições ideais para um ótimo equilíbrio de perfume e sabor. Recentemente, depois de alguns anos de espera, finalmente foi concluído o reconhecimento legal de todos os produtos ligures ou da região, assim, o manjericão e conseqüentemente o pesto produzido nesta zona tornou-se um produto DOP (denominação de origem protegida). Esta sigla já é usada para os produtores de azeite e começa a ser usada também em produtos agrícolas e alimentícios, cujas características qualitativas dependem essencialmente e exclusivamente do território no qual são produzidos.
Portanto, a caracterização geográfica é quem determina a identidade de um produto certificado. Esta mesma identidade territorial e sua impossibilidade de réplica em outras regiões da Itália, é garantida pelo DOP. A variedade “manjericão genovês” tem uma folha de dimensão médio–pequena, com formato oval e convexo e cor verde tênue. Seu perfume é delicado e não apresenta aquele traço de menta que é encontrado em outras variedades de manjericão.

Além do manjericão, o modo de preparo do molho pesto interfere no sabor. O antigo pilão (“pestello”) em madeira macera as folhas, desfribrando-as, graças ao movimento rotatório provocado pelo pulso de quem o estiver utilizando. Assim, rasgado, o manjericão entrega todo o seu sabor. Antigamente, quando se usava o almofariz (“mortaio”) de mármore e o pilão de madeira de oliveira, pereira ou macieira, para não oxidar as folhas, era colocado no fundo primeiro o alho e o sal-grosso, importantes para evitar a oxidação do manjericão e assim se davam as primeiras maceradas. Em seguida, se acrescentava aos poucos o manjericão (as folhas lavadas e secas) até obter uma espécie de pasta, então se trabalhava com os pinoli e os queijos. Em geral, os queijos parmesão e pecorino, eram colocados em duas partes iguais, mas podem ser alterados de acordo com o seu paladar. O composto bem amalgamado vinha terminado com o azeite, que por motivos de comodidade era feito em uma terrina ou vasilha. Depois de fazer o pesto é que se percebe se excedemos ou não no azeite.
A vida moderna deixou o artesanato de sua preparação um pouco de lado e levou muita gente a utilizar o liquidificador (ou processador), que é prático, mas cria um grave problema: o azeite pode cozinhar o manjericão, por causa do calor. E isto é um problema porque o pesto é um molho que, a rigor, deve ser utilizado cru. Para contorná-lo, deveríamos usar a velocidade mínima do liquidificador e fazer breves pausas para evitar o seu aquecimento.
Coberto com um pouco mais de azeite, o pesto pode ser mantido em geladeira por diversos dias. Para a preparação do minestrone o pesto deve ser preparado sem pinoli. Já no Tigulio – entre as cidades ligures de Portofino e de Sestri Levante – é preparado com coalhada, ao invés dos queijos o que lhe proporciona menor tempo de durabilidade, devendo ser consumido rapidamente. O molho pesto pode ser utilizado com todas as variedades de massas secas por não ligar com os ovos. Confira a receita clássica.


Pesto alla Genovese

3 a 4 dentes de alho descascados
um maço de manjericão fresco
1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (sopa) de queijo pecorino ralado
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva extravirgem (aproximadamente)
2 colheres (sopa) de pinoles
1 pitada de sal marinho

1. Coloque o alho, o sal e os “pinoli” em um almofariz e macere com um pilão. 2. Acrescente o manjericão desfolhado sem os cabinhos, lavado e enxuto. 3. Continue a macerar até obter uma pasta homogênea e perfumada, em seguida coloque os queijos e regue com o azeite, macere mais algumas vezes até o molho ficar bem misturado. 4. Coloque em um recipiente limpo e cubra com o azeite. Conserve na geladeira ou freezer.


 



terça-feira, 16 de abril de 2013

Bolinho de Bacalhau



Aqui vai uma receita tradicional de família portuguesa, passada de geração em geração.
Como a Pascoa já passou, agora dá pra encontrar bacalhau de boa qualidade com um preço bem menos salgado...
Esses bolinhos são deliciosos, sequinhos e crocantes, já fiz essa receitas umas 20 vezes e cada vez que preparo parece que ficam mais saborosos.

Cozinhe 1Kg de Bacalhau (dessalgado) e cozinhe também 1Kg de batata asterix, sem sal. Escorra o bacalhau para tirar o máximo de água possível (o sucesso da receita depende de o bacalhau e a batata estarem bem secos). Escorra a batata e deixe esfriar. Desfie o bacalhau usando um pano de prato: coloque o bacalhau em um pano limpo, prenda as pontas e faça movimentos como se estivesse lavando uma peça de roupa, assim você tira bem a água enquanto ele fica bem desfiadinho.
Acrescente 1/2 xícara de salsinha picada (só as folhas), 1/2 xícara de cebola bem picadinha e 3 dentes de alho espremidos. Com a ajuda de um espremedor, acrescente as batatas a mistura. Quando estiver bem misturado, adicione 2 ovos inteiros.
Com a ajuda de 2 colheres do mesmo tamanho molde os bolinhos.
Frite os bolinhos em óleo bem quente.
Cuidado para não furar os bolinhos.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A verdade sobre o molho Alfredo....

Quem poderia dizer que o prato numero 1 dos restaurantes italianos nos EUA é desconhecido na Itália? Estou falando do Fettuccine ao molho Alfredo, tao popular nos Estados Unidos e também no Brasil que qualquer um poderia dizer que faz parte da tradição ítalo-americana. é verdade, o fettuccine ao molho Alfredo é um prato italianissimo, criado em Roma em 1914 em um restaurante da Via Scorfa, pelas mãos do seu proprietario, Alfredo, tendo como base ingredientes muito simples e rápido de preparar.
Alfredo di Lelio inventou o seu fettuccine, que amava chamar de "as loiras", adicionando mais manteiga e queijo parmesão, que o clássico fettuccine na manteiga, para a sua mulher que havia perdido o apetite durante a gravidez.
Sua mulher sugeriu então que o marido incluísse o seu fettuccine no cardápio do seu restaurante na Via della Scrofa em Roma, aberto em 1914.
Em 1943 vendeu o restaurante e em 1950 abriu um outro com seu filho " Il vero Alfredo" ( " O verdadeiro Alfredo") onde o fettuccine Alfredo ainda continua sendo feito seguindo a receita original.
Então vamos a receita do tao famoso Fettuccine ao molho Alfredo:

Ingredientes:
400g de fettuccine
250g de manteiga de boa qualidade em temperatura ambiente
350g de parmesão ralado
água
Sal
Pimenta Branca ou do reino (opcional)
Noz Moscada (opcional)

Preparo:
Cozinhe o fettuccine com sal e bastante água, siga o tempo do cozimento de acordo com as instruções de preparo que constam na embalagem, mexendo de vez enquando para evitar que grude.
Separe umas 3 conchas da água do cozimento da agua do macarrão que sera usada depois.
Quando o fettuccine estiver cozido, mas al dente, escorra a água.
Em uma travessa coloque a manteiga reservada e o fettuccine. Misture bem para derreter a manteiga e o macarrão não grudar. Por fim, acrescente o parmesão e continue misturando. Adicione a água do cozimento aos poucos, até que o queijo esteja derretido e tenha um molho leve e homogêneo. Acerte o sal se for necessário, e acrescente pimenta branca e noz moscada se desejar.
Seu FETTUCCINE ALFREDO esta pronto!!

Nos EUA e no Brasil vocês vão encontrar vários restaurantes que servem o fettuccine Alfredo, mas normalmente não será servido como na receita original, do restaurante Alfredo em Roma, mas com o acréscimo de creme de leite ou nata que ajuda na criação do molho tipico americano.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Risoto al Gewurztraminer com creme de abobora e presunto crocante


Um prato diferente que nasceu a vontade de experimentar novos sabores. O risoto ao Gewurztraminer com creme de abobora e presunto crocante é resultado de um mix de sabores excepcionalmente delicados e perfeitos juntos. Ideal para um jantar com amigos que adoram um bom vinho.

Ingredientes para 4 pessoas:

360g de arroz Carnaroli
200g de abobora
1 copo de vinho branco Gewurztraminer
1 cebola
50g de manteiga
500ml de caldo de legumes
4 fatias e presunto cru
1 copo de leite
sal
pimenta
azeite de oliva
Parmesão ralado

Preparo:

Prepare o caldo de legumes e em uma panela frite a cebola com a manteiga e um pouco de azeite.
Em uma panela pequena coloque a abobora em cubos para cozinhar com o leite, o sal e a pimenta. Começe a cozinhar o risoto na mesma panela que fritou a cebola. Primeiro adicione o vinho, deixando evaporar e em seguida,  utilizando o caldo de legumes, uma concha por vez, continue cozinhando sem deixar secar, e até que o arroz esteja al dente. Desligue o fogo e adicione a manteiga e o parmesão ralado para deixar o risoto cremoso.
Bata no liquidificador a abobora para formar um creme.
Em uma panela untada com azeite, frite as fatias e presunto dos dois lados e coloque em papel tolha para absorver a gordura.
Monte os pratos individuais com uma porção de risoto, o creme de abobora por cima e o presunto cru enrolado por cima.
Sirva quente e acompanhado de uma boa taça de Gewurztraminer.


Curiosidade:
 A relação entre a Traminer e a Gewürztraminer tem sido muito discutida e, muitas vezes mal interpretada. O prefixo “gewürz” que significa “especiaria”, termo muito utilizado pelos degustadores de vinhos, para descrever os aromas dos vinhos elaborados com Gewürztraminer, por sua complexa gama de aromas, que lembram frutas tropicais e flores perfumadas, como lichias e rosas. A palavra gewürz também pode ser interpretada simplesmente como “perfumado” ou “aromático”. Na Alemanha, ainda se podem encontrar as duas versões, sendo a Traminer usada para os vinhos mais aromáticos e os Gewurtzraminer para os de mais acentuada presença de especiarias como canela, o que também ocorria na Alsácia até 1973 quando Traminer foi eliminado.
É uma uva cultivada em muitas regiões, principalmente na Alsacia (França) e nas regiões do Rhein e Pfalz (Alemanha), mas também na Austria, Itália (Alto Adige), Nova Zelândia, Austrália, Chile, Estados Unidos e alguma coisa por aqui, no Brasil. É, no entanto, na Alsácia que se encontra a maior área plantada com cerca de 3.000 hectares.
Os vinhos de Gewürztraminer normalmente são de cor amarelo intenso, quase dourados. Por conta de sua composição e características da casca, são vinhos com grande estrutura em boca. Uma de suas “fraquezas” é a acidez, muito delicada e, que em anos mais quentes, tende a ser muito baixa. São sempre muito aromáticos, com notas marcantes e características lembrando lichias e pétalas de rosas com toques, de maior ou menor intensidade, de especiarias. No Chile e Califórnia, apresentam características mais frescas e notas florais, e Nova Zelândia, Canadá e Oregon, onde tendem a ser mais complexos. Por ser uma casta de maturação tardia, não é incomum nos depararmos com vinhos por vezes excessivamente alcoólicos.


 Gewurztraminer Madura

quinta-feira, 28 de março de 2013

Bacalhau a Napolitana

A Páscoa está chegando e separei uma das minhas receitas favoritas de bacalhau: O Bacalhau a Napolitana é um prato tipico italiano delicioso para servir não só na Páscoa, mas para um almoço de domingo, um jantar casual, e ajuda a fugir um pouco das receitas já tao conhecidas.

Ingredientes:

800g de bacalhau dessalgado
700g de tomate pelado
15 alcaparras dessalgadas
20g de pinoli
50g de uva passa
800g de batata
50g de azeitonas pretas
2 dentes de alho
Sal
Orégano
Farinha de trigo

Modo de preparo:

Leve ao fogo os 2 dentes de alho com 4 colheres de sopa de azeite de oliva até dourar. Adicione o tomate pelado picado, deixando cozinhar por alguns minutos. Adicione as passas já hidratadas anteriormente, o pinoli, as alcaparras e as azeitonas picadas. Acerte o sal e deixe cozinhar adicionando agua aos poucos para deixar o molho um pouco mais fino.
Pré aqueça o forno a 180°C.
Corte o bacalhau em pedaços, passe na farinha de trigo e frite aos poucos em óleo quente.
Descasque as batatas e corte em pedaços. Quando o bacalhau estiver pronto, coloque um refratário junto com as batatas e adicione o molho já pronto.
Coloque um fio de azeite de oliva, o orégano e leve ao forno por 45-50 min.



quarta-feira, 20 de março de 2013

La Cucina di Anne Loureiro: Desculpem...

La Cucina di Anne Loureiro: Desculpem...: Olá meus queridos seguidores e apreciadores da culinária! Gostaria de me desculpar pelo tempo que estive ausente das postagens. Mas agora e...

Desculpem...

Olá meus queridos seguidores e apreciadores da culinária! Gostaria de me desculpar pelo tempo que estive ausente das postagens.
Mas agora estou de volta com força total para dar mais dicas de culinária e ensinar receitas fáceis de preparar e mais fáceis ainda de impressionar seus convidados.
Aceito sugestões de receitas e deixo aberto o espaço para aqueles que tenham curiosidades a respeito de qualquer assunto culinário.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

MOZZARELLA IN CARROZZA

A Mozzarella in carrozza é um antipasto frito delicioso, feito com fatias de pão caseiro sem casca e mozzarella de bufala fresca.


Ingredientes:
16 fatias de pão caseiro
3 ovos
farinha Q.B
Sal
Pimenta do Reino
Óleo para fritar
400g de mozzarella de bufala
100 ml de leite

Preparo:

Corte a casca do pão e fatie a mozzarella. Coloque as fatias de mozzarella no pão, tendo cuidado para que não fique para fora do pão.
Corte as fatias de pão na diagonal, formando dois triângulos.
Passe cada um dos pães primeiro na farinha de trigo, fazendo atenção para preencher todos os lados do pão e depois nos ovos batidos, temperados com sal e pimenta. Isso impedira que a mozzarella saia do pão no momento da fritura.
Frite os pães em óleo quente.

Observações:
Se desejar pedaços menores, pode cortar as fatias de pão em 4 pedaços.
Caso queira um pouco mais de sabor, é possível acrescentar fatias de presunto, salame ou peito de peru nos pães.

Curiosidade:
Há quem diga que as pessoas faziam esse antipasto quando a mozzarella já não estava tao fresca para ser consumida pura.

Spaghetti alla Carbonara

O origem do spaghetti a carbonara ainda é incerta: alguns dizem que foram os "carbonaros" da Umbria que apresentaram o prato aos romanos no seculo XIX, outros dizem que o inventor foi Ippolito Cavalcanti, um nobre Napolitano que publicou a receita em seu livro. Dizem ainda que o spaghetti a carbonara nasceu durante a segunda guerra mundial, quando os americanos trouxeram uma grande quantidade de bacon e ovo em pó, que faziam parte das raçoes dos militares. De um modo ou de outro, nasceu esse prato simples e ao mesmo tempo delicioso.

Ingredientes:
150g de bacon ( de preferência de pernil, ou seguindo a tradição Guanciale)
100g pecorino ralado
350g de spaghetti
4 gemas e um ovo inteiro


Preparo:
Coloque para cozinhar o spaghetti, fazendo atenção para a quantidade de sal, visto que o bacon e o pecorino são bastante salgados.
Frite o bacon cortado em cubos, ou tirinhas, sem adicionar óleo e frite em fogo baixo até que a gordura fique transparente e levemente crocante.
Bata as gemas e o ovo, adicione o pecorino e a pimenta do reino moída na hora. Misture com a ajuda de um fuet e adicione o bacon.
Quando o macarrão estiver pronto, escorra e misture bem com os ovos batidos. Sirva em seguida.

Observações:
Nunca misture os ovos batidos com o fogo aceso, pois isso fara com que pareça um omelete.
Se preferir, pode usar metade da quantidade de pecorino e metade de parmesão.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Culinaria Italiana

Desde pequena, sempre fui apaixonada pela culinária italiana, mas depois do período que passei na Itália e pude vivenciar no dia a dia o que era realmente a culinária, seus hábitos, sua cultura, seus ingredientes e todo o ritual de preparo de cada um deles me apaixonei ainda mais.
Vocês não podem imaginar como aquilo que conhecemos no Brasil por "culinária italiana"nada tem a ver com a realidade. São tantas opções, combinações, sabores que é impossível descrever.
Quando comecei a fazer o curso de chef, nos trabalhos teóricos sempre focava na culinária italiana, e um dia uma professora chegou a brincar dizendo que eu estava proibida de escolher a Itália. Confesso que por um momento estava disposta a abandonar minha linha de trabalho e mudar, até que um colega me deu um conselho que acho que vou levar por toda a minha vida: se é o que você gosta e sabe fazer bem, não tem porque mudar. Então, pelo menos por enquanto, vou seguindo minha paixão e compartilhando com vocês algumas das minhas receitas preferidas e tradicionais que aprendi com os italianos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cheesecake salgada com ervas



Ingredientes:

1 colher de chá de mangericao picado
40g de manteiga
1 folha de gelatina sem sabor
1 colher de chá de cebolinha cortada bem fininha
200g cream cheese ou philadelphia
2 colheres de sopa de creme de leite fresco
1 colher de chá de salsinha picada
250g de ricota fresca
sal e pimenta branca
200g de biscoitos salgados ( quanto mais temperado o biscoito mais saborosa fica a cheesecake)

Preparo:

Coloque a gelatina em uma tigela com agua fria por 10 minutos para amolecer. Triture os biscoitos e adicione a manteiga derretida, misturando bem para deixar uma massa úmida.
Coloque forminhas de papel dentro da forma para muffins e com a ajuda de uma colher (mais ou menos uma colher de sopa para cada forminha) apertando bem para fica uma massa compacta.
Leve a geladeira para resfriar por pelo menos meia hora. Em quanto isso, prepare o recheio: dissolva a gelatina no creme de leite. Em outro recipiente, misture o cream cheese, as ervas picadas, a ricota, o sal e a pimenta e misture bem. Adicione a gelatina com o creme de leite e misture bem até que o creme esteja homogêneo. Com a ajuda de um saco de confeiteiro, encha as forminhas de papel com o composto e leve a geladeira por mais uma hora até que a gelatina endureça.
Retire com cuidado as forminhas de papel e sirva em seguida.

As cheesecakes salgadas são ideais para finger food ou antipasto de verão.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Chocolate Quente...

Esta tão frio aqui em Curitiba que vocês não podem imaginar... Ontem, como a Ottimo!! Gastronomia estava fechada e eu consequentemente estava de folga decidi fazer a Cioccolata Calda italiana com a minha filha.
Esta receita que vou compartilhar com vocês é do tipico Chocolate quente italiano, bem mais corposo do que aqueles que estamos acostumados a beber aqui no Brasil.
A origem do chocolate quente é bem antiga, foram os astecas no século XVI que fizeram os europeus conhecerem essa bebida doce, que inicialmente era consumida pelos nobres do velho continente, e somente depois de alguns séculos tornou-se popular e hoje é uma das bebidas mais consumidas e apreciadas em todo o mundo.


Ingredientes:

20g de maizena
20g de chocolate em pó
20g de açúcar
500 ml de leite
120g de chocolate em barra

Preparo:
Coloque em uma panela o leite, o chocolate em pó, o açúcar e a maizena. Misture bem para que não fique empelotado.
Derreta o chocolate no microondas ou em banho maria.
Quando o leite com os outros ingredientes começar a borbulhar adicione o chocolate derretido e misture bem para não ficar empelotado.

Sirva em xícaras com raspas de chocolate, ou creme de leite batido com açúcar.
Seu chocolate quente esta pronto para ser bebido!
Enquanto ele ainda esta bem quente você pode iniciar pegando com uma colher.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pulenta a' Siciliana

Ingredientes:
500g de brócolis
3 colheres de sopa de azeite de oliva
500g de carne de porco moída
1 dente de alho cortado em lascas
1 colher de chá de pimenta vermelha
7 xícaras de caldo de carne
250g de fuba
sal e pimenta do reino

Modo de Preparo:
Limpe os brócolis e freva-os em agua e sal até amolecerem. Quando estiverem al dente, escorra bem (reserve algumas flores para enfeitar). Em uma frigideira grande aqueça o azeite e acrescente a carne de porco, o alho, o brócolis e a pimenta vermelha. Cozinhe por 10 minutos, mexendo bem. Junte o caldo de carne. Quando começar a ferver, acrescente o fuba lentamente, mexendo sempre por 50 minutos. Verifique o sal e coloque um pouco de pimenta.
retire do fogo quando o fuba estiver bem cozido. Se precisar, acrescente agua quente. sirva bem quente, enfeitado com as flores de brócolis reservadas.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Bolinhos de arroz recheados

Continuando nossa viagem pela culinária da Sicília essa receita é uma das minhas preferidas, uma variação maravilhosa para o nosso bolinho de arroz.

Arancini

Ingredientes:
500g de arroz
50g de queijo pecorino ralado
1/2 envelope de açafrão
4 ovos inteiros
Molho bolognesa (Ragu de carne)
100g de mussarela cortada em cubos
50g de farinha de trigo
50g de farinha de rosca
2 xic de óleo de girassol
sal e pimenta
sálvia para decorar

Preparo:
Ferva em agua o arroz, juntando sal moderadamente, e depois escorrendo quando estiver al dente. Ainda quente, espalhe o arroz em uma pedra de mármore ou uma mesa bem higienizada. Misture o arroz com o queijo pecorino ralado para formar liga.
Em seguida, dissolva o açafrão em uma xícara de agua quente e junte ao arroz. Acrescente a massa 2 ovos batidos.
Quando tudo estiver misturado, coloque metade da massa na mão esquerda e cave um buraco ao centro com a ponta dos dedos da outra mão, onde sera colocada uma colher do ragu. Nessa porção de molho coloque um cubo de queijo de cerca 2 cm.

O arancino deve ser moldado com as mãos até atingir o formato de uma laranja, prestando sempre atenção para que o molho ragu não vaze para fora. Depois é só empana-lo na farinha de trigo, em 2 ovos batidos e em seguida na farinha de rosca.
Frite o arancino em uma frigideira grande com óleo bem quente.
Depois de fritos, enfeite cada bolinho com uma folha de sálvia, como se fosse o cabinho da laranja.

Hummmmm isso é delicioso!!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Sicilia

Essa semana resolvi prestar uma homenagem à Sicília, a  maior ilha do Mediterraneo e território carregado de historia varias vezes milenar, a Sicília é famosa também pela excelência de seus pratos e inconfundíveis sabores.

Confluência de civilizações, etnias, línguas e sabores, a Sicília tem na agricultura a maior fonte de sua riqueza. Do solo, cercado de mares abundantes em peixes e moluscos, extrai as matérias- primas que tornaram sua cozinha mundialmente conhecida.
Devido a essa riqueza cultural todos os dias vou postar receitas tipicas sicilianas.

BACALHAU A ESCABECHE

(Baccalaru a schibbeci)
600g de bacalhau dessalgado
1 ovo
1/xic de pão ralado
1/2 xic de óleo de girassol
1/2 limão fatiado em rodelas finas sem casca
1/2 copo de vinagre
1/2 cebola cortada em rodelas
1 ramo de alecrim
algumas folhas de sálvia
sal e pimenta do reino

Modo de preparo:
Corte o bacalhau em pedaços e separe em duas porções. Passe no ovo batido e no pão ralado. frite em óleo bem quente. Quando dourar retire e deixe em papel absorvente.
Em uma terrina, coloque uma porção do bacalhau, as rodelas de limão e em seguida outra porção do bacalhau.
A parte, deixe ferver o vinagre com as fatias de cebola, o alecrim e a sálvia. Coloque o sal e a pimenta e jogue sobre o bacalhau ainda quente. Deixe descansar em lugar fresco por um dia.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Descobri....

Gente em uma das minhas visitas ao Mercado Municipal de Curitiba, finalmente consegui descobrir como se chama o tal "SEDANO RAPA" que comentei no outro post, aqui no Brasil ele é encontrado como AIPO RABANO. Não é fácil de encontrar mas tem para vender.

O verdadeiro açafrao

O açafrão é o estigma da flor Crocus sativus, uma planta que faz parte da família Iridaceae. 95% da produção mundial de açafrão vem de Kashmir, Índia e Irã, países onde esse tempero é conhecido desde tempos antigos por suas propriedades curativas, aromatizantes e corantes.
A coleta dos stigmas ocorre no outono é bastante trabalhoso, já que devem ser pacientemente escolhidos a dedo no início da manhã, com a flor ainda fechada, pela equipe de mãos hábeis e treinadas para não danificar os estigmas preciosas. Cada flor contém de 3 a 5 estigmas e o processo de fabricação consiste na separação dos estigmas das restantes partes da flor, a qual é seguida por secagem dos estigmas em suportes adequados, expostos a fontes de calor leves.
Para obter um quilo de açafrão exige os estigmas de 120-150 mil flores e quase 500 horas de trabalho por esta razão, este tempero é o alimento mais caro.
O açafrão em pó que é vendido em supermercados contêm apenas uma pequena percentagem de açafrão puro, que é misturada com outras especiarias quase insípidas como a curcuma. Deste modo, o custo é mais baixo, mas também a qualidade e sabor são bem inferiores.
Os estames de açafrão, são vendidos em frascos de vidro.
Para utilizar você deve colocá-lo na água, e essa mesma agua sera usada para cozinhar o alimento a ser aromatizado.
Eles obtiveram o DOP Denominação de Origem Protegida: açafrão Aquila e açafrão de San Gimignano em 2005, e o açafrão da Sardenha em 2009.
Ao açafrão são atribuídas várias propriedades, entre elas, retardar o envelhecimento, acelerar o metabolismo, promover a função digestiva, reduzir a pressão sanguínea e abaixar os níveis de colesterol e triglicerideos.
A medicina chinesa e a fitoterapia utilizam o açafrão pelas suas propriedades de desintoxicação, purificação e efeitos anti-inflamatórios. São também utilizados pela medicina indiana que envolve a utilização deste tempero em muitos pratos para prevenir infecções intestinais.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Nesses últimos dias minha vida tem estado uma correria total, final do primeiro modulo do curso de cozinheiro do SENAC, prova de canapés e delivery da Ottimo!! bombando.
Mas mesmo assim não tenho parado de experimentar sabores novos e relembrar aqueles que há muito tempo não preparava. Um dos meus pratos favoritos é o charuto de repolho, ou folha de parreira, que não preparava há algum tempo, então ontem, como estava de folga e com tempo livre decidi preparar.
Meu marido é Romeno, e a culinária da Romênia tem grande influencia turca, por incrível que pareça. Quando estive na Romênia queria experimentar tudo de diferente que eles preparavam, desde salames, queijos, até os pratos típicos.

Foi muito engraçado pois embaixo do prédio aonde meu marido tem apartamento tinha um mini mercado que vendia diversos tipos de salames e queijos e todos os dias eu descia e pedia 5 fatias de cada produto diferente que tinha por la. Façam isso quando forem viajar para outro pais. Experimentem tudo o que puderem e vocês vão ver quantos sabores cada lugar reserva.
Porém foi no meu primeiro dia em Brasov que descobri essa influencia turca para os pratos servidos na Romênia. Uma vizinha, que não via o meu marido há alguns anos trouxe para nos uma panela cheia de charutinhos de folha de parreira, que em Romeno se chama sarmale. Eu quando vi aqueles belissimos charutos pensei que seriam iguais aqueles que já conhecia de longa data do Brasil.
Ledo engano...os temperos eram completamente diversos, e tinham um perfume inigualável. Isso sem falar do sabor...nem se compara aqueles que comemos no Brasil...
Como acompanhamento para os sarmales eles servem polenta, que em romeno se chama mamaliga, que também não se compara nem as polentas que comi na Itália (que me perdoem os italianos), muito menos as do Brasil. Mas esse assunto da mamaliga fica pra outro post.
Depois dessas e outras experiências gastronomicas na Romênia, meu marido me ensinou a preparar os tao famosos sarmales romenos e hoje vou compartilhar com vocês.




Ingredientes:
500g de carne moída (usei patinho)
500g de carne de porco moída (usei pernil, mas se você não come carne de porco, opte por 1kg de carne moída)
1 cebola grande picada
1 xícara de arroz branco cru
1,5 xícaras de molho de tomate sem tempero
2 dentes de alho
1 colher de sopa de páprica picante
1 colher de chá de pimenta do reino moída na hora
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de manjerona desidratada
500g de repolho azedo ou você pode usar as aparas que sobraram dos charutos cortadas finamente
4 a 5 galhos de tomilho ou salsinha frescos
2 folhas de louro
1 maço de dill
1 colher de sopa de manteiga
6 xícaras de caldo de frango caseiro
folhas de repolho inteiras

Modo de Preparo:
Numa panela grande, de fundo grosso (as de ferro ou pedra sabão são perfeitas) refogue a cebola e o alho em fogo médio por cerca de 5 minutos.
Junte a páprica picante e tire do fogo.
Numa tigela funda e grande misture as carnes moídas, a mistura de cebola, alho e páprica, o arroz cru, sal, pimenta, manjerona, metade do dill picado e misture muito bem – pode e deve usar as mãos.
Na panela onde você refogou as cebolas, faça uma “cama” com o repolho azedo e por cima coloque 2 ou 3 galhos de dill.
Escalde as folhas de repolho rapidamente – isso faz com que amoleçam um pouco, para facilitar a montagem dos charutinhos.

Enrole uma colher de sopa da mistura de carne em cada 1/2 folha de charutinho. Eu divido no meio pois prefiro que eles fiquem pequenos e assim fica mais fácil de retirar aquele talo do meio da folha. Difícil explicar como enrolar, mas você deve fazê-lo de modo que as extremidades também fiquem fechadas, para o recheio não escapar.
Na panela forrada com o repolho coloque os charutinhos montados lado a lado, bem juntinhos uns dos outros e depois por cima.
Salpique um pouco de sal e pimenta do reino sobre os charutinhos, coloque as folhas de louro, dill e um pouco mais de repolho (pode usar os talos para não desperdiçar, eles ficam deliciosos cozidos). Caso você tenha em casa um bacon artesanal, ou costelinha de porco defumada coloque sobre os charutinhos – vai dar um sabor levemente defumado ao prato, incrível!
Tome cuidado apenas para não encher demais a panela, porque durante o cozimento os charutinhos vão crescer um pouco.
Despeje o molho de tomates sobre os charutinhos e em seguida o caldo de frango, morno. Assegure-se de que o líquido cobrirá completamente todos os charutinhos. Coloque um prato fundo grande sobre os charutinhos para deixá-los compactados enquanto cozinham.
Leve à fervura, baixe o fogo no mínimo possível e deixe cozinhar tampado por cerca de 4 horas.
Sirva com polenta e nata fresca.
PS: Eu fiz com 2 cabeças de repolho e renderam 79 charutinhos.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Receitas com sedano rapa


Aqui vão 2 receitas para vocês apreciarem essa delicia.


RÖSTI DE BATATA E RAIZ DE SALSÃO


Ingredientes:
(para 6 rösti)

Batata - 300 gr
Raiz de salsão- 150 gr
Alecrim - 1 ramo


Sal
Azeite extravirgem



Descasque a batata e cozinhe inteiras em agua e sal por mais ou menos 10 minutos, escorra e deixe esfriar.


Limpe a raiz de salsao como se faz com a batata, tirando a parte grossa e rale no ralo grosso. Rale também a batata. Misture tudo e acrescente o alecrim picado. Acerte o sal. Com as mãos úmidas faça pressão até formar uma grossa panqueca. Cozinhe em uma panela antiaderente com um fio de azeite extravirgem, deixando dourar dos dois lados até que estejam crocantes. Estejam atentos ao girar a primeira vez, pois estarão ainda moles e corre o risco de partir.





Sopa creme de raiz de salsão
Ingredientes para 4 pessoas:
· 500 g de raiz de salsão
· 1 batata média
· 1 alho poro pequeno
· 20 g de manteiga
· 3 colheres de sopa de farinha
· 100 ml de leite
· 600 ml caldo de legumes
· 50 g de bacon em cubos
· Salsinha picada
· Azeite extravirgem
· Sal.
Preparação:
Limpe as verduras e corte em cubos.
Em uma panela derreta a manteiga com um fio de azeite, acrescente as verduras e refogue por mais ou menos 10 minutos em fogo médio.
Acrescente a farinha e continue cozinhando por alguns minutos mexendo sempre.
Retire do fogo e acrescente o leite quente aos poucos, misturando até o leite ser absorvido.
Acrescente o caldo de legumes e deixe cozinhar por pelo menos 40 minutos ou até que as verduras estejam bem cozidas.
Acerte o sal e deixe esfriar.
Bata no liquidificador metade das verduras com um pouco do caldo. Acrescente um pouco do bacon, deixando alguns cubinhos para decoração. Volte ao fogo e deixe cozinhar por mais 5 minutos.
Frite o restante do bacon com um fio de azeite extravirgem.
Sirva bem quente com uma pitada de salsinha e cubos de bacon por cima.



Raiz de salsao


Hoje fui fazer uma sopa de legumes para me esquentar um pouco do frio e me lembrei de um ingrediente maravilhoso que usava na Itália e que até hoje não encontrei aqui no Brasil para vender, se trata da raiz do salsão.


Na Itália é chamado de "sedano rapa" e no Brasil raiz de salsão, celeriac ou celery.


Tem uma aparência muito áspera, mas por dentro ela é macia como a seda. E tem um sabor extremamente delicado, como um salsão bem leve e cremoso.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

FRIO....E CHUVA....

Com esse tempo com cara de inverno nada melhor do que uma comida bem quentinha. Pode ser uma sopa, uma piadina, um Milanese's ou até mesmo uma deliciosa pizza verdadeiramente italiana.
Durante minha temporada na Itália, provei diversas pizzas em vários locais, e posso dizer que são maravilhosas. Existem varias diferenças da pizza italiana para a brasileira: a massa, o molho de tomate caseiro, e principalmente os recheios. São todos muito simples e tradicionais, com poucos ingredientes, mas que se completam entre si.
Um das minhas pizzas favoritas se chama "pizza al trancio" ou "pizza al taglio", que são pizzas retangulares feitas em grandes formas e vendidas por quilo na Itália.


Nessa noite chuvosa me bateu uma vontade incrível de saborear uma pizza quentinha feita em casa, bem fofinha, com aquele molho de tomate caseiro com mangericao fresco e aquela mussarela derretendo....hum....deu agua na boca....
Vou compartilhar a receita com vocês e depois vocês me dizem se não fica uma delicia.


Pizza al Taglio

Ingredientes:


500g farinha de trigo, mais o necessário para polvilhar
7g de fermento biológico seco
1/2 colher chá de sal
2 colheres de sopa de azeite de oliva


A massa pode ser preparada 1 dia antes e conservada na geladeira. A baixa temperatura retarda o crescimento, mas, se a massa dobrar de tamanho, trabalhe-a ligeiramente e use como indicado.
1. Misture a farinha o fermento e o sal. Adicione o azeite e 360 ml de agua morna e misture até obter uma massa consistente. Trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada por 10 min, ou até que a massa esteja macia.
2. Faça uma bola com a massa e coloque em uma tigela untada com óleo. Cubra com filme plastico, deixando espaço para crescer. Mantenha em local aquecido até dobrar de tamanho.
3. Preaqueça o forno a 200°C. sove a massa ligeiramente e coloque em uma forma retangular. Recheie a gosto.




terça-feira, 22 de maio de 2012

Correria...

Essa semana minha vida esta uma correria, recomeçaram as aulas do curso de cozinheiro do SENAC e tenho tido pouco tempo de postar, mas vamos ao que interessa...finalmente consegui concluir meu PASTRAMI.
Vocês não podem imaginar como ficou delicioso e perfeito!
Confesso que deu uma trabalheira danada para defumar, mas acho que isso vai ficando mais fácil conforme você prepara com mais frequencia.
Optei por defumar no forno de casa mesmo, preparei todas as especiarias numa folha de papel alumínio que coloquei na parte de baixo do forno.
Ingredientes que usei para a defumação:
Arroz
Café
Tomilho
Pimenta do reino
Pimenta calabresa
Coentro em grãos
Canela em pau e
Cravo.
Acendi o forno deixei na temperatura de 180°, quando começou a sair fumaça coloquei a peça de carne diretamente sobre a grelha do forno e deixei até que terminasse de fumar.
Se tiverem tempo e paciência de preparar essa iguaria, não deixem de tentar.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Pastrami



Não sei se vocês conhecem essa iguaria culinária que é o pastrami.
O pastrami é uma carne magra, curada e muito temperada e se popularizou nos Estados Unidos, mas no período que passei na Itália se encontrava facilmente. é um processo demorado preparar o Pastrami e essa semana estou empenhada nesta produção.
Geralmente a carne que se utiliza para fazer o pastrami é o peito do boi, mais especificamente o miolo do peito. Em seguida vem o processo da salga da carne. Você deve preparar uma salmoura com os temperos de sua preferência e deixar a carne mergulhada nela por aproximadamente de 1 a 3 semanas, dependendo do tamanho da peça de carne.
Passado esse período é importante tirar a carne da salmoura e deixa-la secar, de preferência na geladeira, para evitar qualquer bactéria, e é nesse ponto da produção que eu me encontro no momento.
O próximo passo, e mais complicado, sera defumar a carne. Como não possuo um defumador, tenho pesquisado bastante a respeito de como fazer isso na churrasqueira ou no forno a gás.
Amanha começo o processo de defumação que optei por fazer na churrasqueira usando madeira de arvores frutíferas como a figueira e goiabeira que possuo na minha casa.
Então, aguardem o próximo post para saberem como ficou meu pastrami. Espero que fique delicioso, pois não vejo a hora de fazer um delicioso sanduíche de pastrami...